19 de novembro de 2007

Quem és tu?



Quem és tu?

Que chega de mansinho,
Com esse andar de pantera
Se pondo em meu caminho
Tu és mulher ou felina?

Fascina, encanta me atormenta
Sorriso que provoca equivoca meu coração!
Quer brincar comigo sem nenhum pudor
Quer ser meu verso, minha rima, meu amor

Luz que reluz em minha alma,
Som que ecoa constantemente em coração
Coração que se agita, grita por ti e não se acalma
Que frenético fica, ao ouvir tua voz em seme-tom

Que me seduz,
Ofuscando minha luz,
Embriagando os lábios meus
Tomando-os como seus

Sem se quer me perguntar
Se já pertenço a alguém
Que me toma como refém
Pondo-me no cativeiro das tuas vontades

Tu não és canção e sim estrondo de trovão?
Que assusta meu coração,
Deixando em mim um mar de incertezas
Deixando-me pasmo, quase que sem ação

Com um simples sussurro
Que confunde meus sentimentos,
Minha razão, tirando meu chão
Toma de mim meu momento único

Você corre livre nos meus pensamentos
Ecoa nas minhas lembranças
E se eterniza na minha alma
Me faz sorrir tão facilmente


Me faz inocente no seu afago
Tira de mim o gosto amargo da angustia
Me acaricia com malicia e astucia
Que vai embora e me deixa saudoso


Poeta Brasil
Carlos Passos

20 de novembro de 2007








2 comentários:

Poeta Brasil disse...

Peço desculpas a todos pela simplisidade desse texto mais ele nasceu pra ser assim pois é assim que eu sou abraços a todos!

Unknown disse...

poeta, apesar da simplicidade com que tu colocas em teus textos, ele diz por si só, como rimas discretas para que ele veio;
seu texto ficou muito bonito, um texto para ser lido e re-lido...
espero que não tenha ficado muuiito chateado com minhas críticas, que por sinal, sem fundamento algum.
para mim que gosto e escrevo como ti, somos capazes de analisar e ir mais a fundo com nossas análises, portanto, muito bom o seu texto...
sem mais delongas,
abraços.

Fernando Inazumi
quarta-feira, 21 de novembro de 2007.

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