27 de maio de 2008


Quando ao cair da madrugada
Solitária eu me encontrar

E a eloquencia dos teus beijos

De repente me faltar


Quando não mais
Puder ver

A sacanagem no teu sorriso

Ou teus olhos me despindo

Sem se fazer necessário
O toque de tuas mãos

Quando o tempo passar

Minha agenda eu abrir e ler


Uma dedicatoria, uma poesia

Não assinada, de uma amizade

Que não teve tempo de começar

E muito menos de terminar


Apenas um registro

De uma historia não concluida

E ao mesmo tempo marcante

Tudo muito louco, apesar de pouco
Inesquecível!!!


"Por Cristiane F Reis"

22 de maio de 2008

Sonhar "Por Poeta"


És tu um anjo vivente nessa Terra
Que goza os prazeres dela e peca
Como tantos!
És mulher cheia de segredos, enredos
E desejos...

De uma vontade enorme, conforme
a vaidade.
Quando quer é sutil, maleável,
Amável ao extremo
Guarda em seus lábios
palavras verdadeiras
Que ferem e curam
depende da necessidade

O doce gosto do amor
Que devora aos poucos
A solidão não foi feita pra ti,
E sim amores!

Cultiva amigos como se cultiva flores
Rega com sinceridade, carinho e atenção...
O Sol do teu jardim
é o calor do teu coração!
Cada semente que semeia

Um calor que cresce na veia!
Um sentimento que aflora e
Que jamais se finda
Sentimento firme e forte

Como a malha de uma teia!
Quando sofre é pela necessidade
De nascer e renascer de novo...
Ser afortunado!

De boa índole, serei eu
Nova flor do teu jardim?
Pois tu para mim és mais que uma flor:
És um Anjo, meu Querubim!


Carlos A. Passos
Carlos A.Passos

7 de maio de 2008

13 de Maio "por Poeta"





















Ergue-se o estandarte da Glória nosso povo, nossa história!
A quase um século o nossos antepassados dos seios da Mãe África foram tirados.
Entregues aos navios negreiros, por negros guerreiros.
Negro, escravo de outro negro em pleno solo Pátril.



Jogados nos porões como mercadorias, viajavam noites e dias!
Medo, tristeza, saudade, agonias e incertezas.

Mudos, tristes,quietos, inquietos naqueles porões, no peito só agonia!

Muitos doentes morriam e eram jogados ao tubarões, somando em décadas foram milhões.

Naqueles porões entre ratos e farrapos, os negros cantavam em Yorubá lindas canções.

Negros de toda a África, Bantos e Sudaneses foram os primeiros a aqui chegar.
Araram terra carpiram chão e muitas vezes amarrados ao tronco olhavam para traz e viam, o carrasco negro com o chicote na mão!

Foram fortes, bravos, porém oprimidos se tornam escravos.
Louvavam constantemente
Ogum, Yemanjá, Oxum, Oxósse,  Xangô...
Eram povos de Efôn, Angola, Gêge, e Nagô!

Pés e mãos ecoavam o tilintar das correntes.
 


Estão presente em cada monumento antigo desse País.

Povo guerreiro, que mesmo prisioneiro buscavam a liberdade.
Ganga Zumba, Zumbi idealistas do Quilombo dos palmares
Lutaram bravamente, fizeram do Quilombo sua "África." 


Sou negro liberto, ando de cabeça erguida cheio de orgulho
Sou Afro-Brasileiro descendente de um povo guerreiro que jamais desistiu!
 

Conquistaram a liberdade, andaram descalços por esse Brasil.


Um vivaaa! 
A Princesa Isabel que a escravidão aboliu
Ergue-se o estandarte da Glória nosso povo nossa historia!

Glória, suor, dor, lagrimas e muito amor!

Carlos A. Passos

Poeta Brasil

08 de maio de 2008

Existia magia, fogo e paixão O sangue corria quente, fervoroso em nossas veias. Nossos corações batiam alucinadamente descompassados. Um...