As pessoas me chamam por vários nomes, mas dois se destacam Highlander e DOM.
Resumidamente, sou conhecido de várias formas, cada qual com um aspecto peculiar. É um fardo e ao mesmo tempo um par de asas ser quem vive na fantasia, ser

ÚNICO

Sabe aquele tipo de escolha que parece ser a mais impossível? Eu a faço.
Por ser honesto e sincero desisti de investir num relacionamento que tanto esperei que acontecesse.

A culpa? Minha e do mundo, minha pois não me adequo, e do mundo pois ele não se adequa a mim.

Tudo o que eu desejo é me sentir com paz, tanto espiritual quanto pessoal.
Sei o que é o amor, mas não da forma pífia que a maioria pensa que sabe.
Ter dons que me capacitam a ser o que eu quiser da forma que eu quiser, e escolher uma vida pacata, diurna, simples e caseira.

Tenho muito o que aprender, e muita experiência a sentir. Se fosse possível me comparar a terceiros, eu deixo de viver a tal "curtição" agora, para viver muito mais daqui para a frente. Parece até que estou cometendo um erro e até me vejo em dúvidas.
Mas... o que eu ganho sendo como todo mundo?Me responde.

Quero fazer do mundo meu abrigo, quero retribuir o que me fizeram de bom, aprender com meus erros e os dos outros ao meu redor.

Quero andar pelas pessoas me sentindo como uma delas mas com a consciência de quem sou e de que estou aqui para algum motivo muito forte...

Se alguém aparecer para compartilhar desse DOM que seja da forma certa do jeito que eu desejar, pois destino quem faz é a gente, é tudo questão de acreditar.

Meu coração esta triste
Minha alma, fraca, senica, cansada
Mas minha mente maquína, não desiste!
Faço perguntas, as quais não tenho 




















Minha mente é minha própria "Cela"
Ando por entre feras e demônios que me admiram risonhos. 
Seguindo-me, com olhares, risos e propostas indescentes.
Madrugada fria que me gela a alma por entre as brumas de minhas emoções!
Asfalto negro por onde caminho sem cuidado, sem rumo sem volta.
Luzes que se apagam, se ascendem constantemente num frenesi anormal.
Sentimentos negro tal qual o asfalto que piso
Perco-me em minhas perguntas, em meus pensamento e em minhas respostas.
Não sou tudo que quero, nem sou tudo que gostaria de ser
Sonhos, desejos, delirios abafados, sufocados violentamente pela lógica ou pela covardia.
De tentar ao menos descobrir quem na verdade sou: Lobo ou Cordeiro?
Eu estou só, minha garganta amarga como fél
Quem sou eu na verdade?
Sou um ser vivente temente a Deus?
Ou sou um covarde temente a eu mesmo?

E as perguntas continuam, porém as respostas não convecem e a certeza não vem...

Poeta Brasil

Carlos A. Passos

24 de dezembro de2008