18 de março de 2014

Existia magia, fogo e paixão
O sangue corria quente, fervoroso em nossas veias.
Nossos corações batiam alucinadamente descompassados.
Uma ansiedade voraz e avassaladora nos tomava por completo.
Nossos corpos entrelaçados,unidos e suados de tanto prazer.
Meu corpo no seu corpo, minha boca na sua eu em você e você em mim.
Paixão amor e tesão que parecia nunca tem fim.
Como diz a canção "Que pena amor, que penaaaaaa....."

Poeta Brasil

5 de março de 2014

Cortei as amarras que me aprisionavam  ao passado.

Rompi com os fantasmas e demônios que me atormentavam, risonhos e famintos por minha alma.
Espantei a doença silenciosa que usurpava meus sonhos e corrompia a fé em mim.
Por muito tempo vaguei pelo vale de lobos em que eu era apenas um cordeiro manso e submisso.
De tanto ser cordeiro entre lobos, rasguei a pele do cordeiro vivo e surgi um ser híbrido meio cordeiro meio lobo, mais lobo que cordeiro.
Acolhi o menino oprimido, maltrapilho de sonhos e sem esperança. 
Abracei por um demorado momento, despido de minha armadura de guerreiro aquela criança carente de amor surgiu.
Resolvi deixar para sempre enterrado no passado tudo que é vil.
O arrependimento foi admitido e o perdão foi dado e a morte pois um ponto final em tudo.
Ilusões, decepções e rancor. 
As feridas doem, depois saram, se tornam cicatrizes e ficam estampadas na epiderme para todo o sempre elas deixam de doer fisicamente, mas ao vê-las me trazem lembranças que me causam dores terríveis pois, me doem no coração na mente e na alma.
Mas agora as amarras foram cortadas, fantasmas e demônios foram exorcizados, o cordeiro agora também é lobo e o menino se encontra agora seguro e feliz.
Uma nova etapa, uma nova chance de viver em paz no meu universo interior.

Poeta Brasil
Carlos A. Passos

20 de fevereiro de 2014

Adeus em silêncio.

Meus lábios não mais tocarão os seus, nem tua epiderme repousará junto a minha.
Pois, as voltas, "revoltas" e reviravoltas eram constantes.
A insegurança, o desejo de posse precoce e melancólico pois tudo a perder.
Nem tudo que queremos podemos e nem tudo que podemos queremos.
O amor quando único, persevera e se faz real e fato único.
Na nudez da alma o que se revela é o sentimento puro e verdadeiro.
Mas a mente trabalha inconstantemente sendo o ópio alucinante levando a insensatez que corrói e adultera a realidade, pura e simplesmente.
E quando o tempo passa mesmo que seja pouco traz  a saudade, o desejo e o arrependimento.
Mas aí a estrutura já está muito  abalada, o coração machucado e a mágoa sufoca tudo que era bom.
Quando olhamos para traz a única coisa que vemos é a saudade e aquele Adeus que foi dado somente na troca de olhar.
Poeta Brasil 20/02/2014

Existia magia, fogo e paixão O sangue corria quente, fervoroso em nossas veias. Nossos corações batiam alucinadamente descompassados. Um...